Escrito e idealizado por Herácides
Gimenez, luccido e exaltado reptiliano
Parte um: A Estrela que cai, ou o “Anjo
Caído”
Era uma vez um pequeno planeta, filho de
uma pequenina estrela amarela chamada “Sol”. Nesse planeta, talvez devido á
alta quantidade de moléculas de hidrogênio e de oxigênio dispostas em sua
superfície, originou-se uma grande quantidade de água, tão grande que esse
planeta - visto de longe - era azul.
Um dia chegaram a esse planeta seres muito
inteligentes vindos de alguma galáxia vizinha, que perceberam como esse planeta
possuía características ótimas para ser uma colônia habitada: Sua órbita não
estava nem muito próxima e nem muito distante de sua estrela, e ele possuía uma
riqueza tão vasta de elementos químicos em sua constituição que qualquer coisa
poderia ser criada lá. Até mesmo a vida.
Esses visitantes eram muito estranhos, mas
muito inteligentes e também muito bonitos. Andavam sobre as duas patas
posteriores, e possuíam a pele verde e cheia de escamas. Alguns deles até
possuíam cauda. Seus olhos eram muito grandes e brilhantes, e chamavam a si
mesmos de “Drakonians”. Eles eram
bonitões, sabidos e valentes.
Em muito pouco tempo, povoaram esse
pequeno planeta azul com milhares de seres parecidos com eles, mas que não eram
inteligentes. Criaram seres de escamas, também, mas que eram muito grandes e
bobões. Esses seres eram usados como alimentos, e também para experiências de
laboratório. A primeira delas era para ver se esse planeta poderia abrigar
répteis, que possuem sangue frio. E quais doenças eles poderiam adquirir por
ali.
Tudo estava indo muito bem, até que em um
belo dia uma gigantesca pedra chocou-se com esse planeta, enquanto os
drakonians estavam viajando. Essa pedra (asteróide) era tão grande, mas tão
grande, que o barulho e o tremor produzidos pelo impacto quase deu para ser
ouvido do outro lado desse mundo. Esse asteróide grandão matou muitos bichos
que estavam por perto, mas o estrago maior ele só causou depois. Muitos
milhares de anos depois, esse asteróide foi batizado de “Nemesis”.
No buraco que ele (Nemesis) fez, subiu uma
nuvem de poeira tão densa e escura que essa nuvem (acredite se quiser!) tapou o
céu desse planeta inteirinho! E como a luz daquela estrelinha amarela (o Sol,
lembra?) não podia mais atravessar essa cortina de sujeira que se formou, todo
o planeta Água (era assim que os drakonians chamavam esse planeta, por ele ter
tanta água que era azul) virou uma enorme geladeirona, de tão frio que ele
ficou. E então todos os bichos que eles haviam criado morreram congelados,
coitados. Todos eles. Não sobrou nem unzinho sequer.
Mas olhem como tudo tem o seu lado bom:
Essa poeira preta de sujeira que deixou esse planeta tão frio que matou todos
os bichinhos dos Drakonians ficou girando em volta desse planeta durante
centenas de anos, e foi pouco a pouco se juntando, devagarzinho, até que toda
essa poeira se condensou em uma grande bola de pedra que nunca mais parou de
girar em volta dele. Olhem só que coisa maluca! Essa bolona de pedra foi,
muitos milhares de anos depois, batizada de “Lua” (não me perguntem por quê!)...
Parte dois: A chegada dos “Adanians”
Durante muitos anos os Drakonians se
esqueceram do planeta Água (porque ele estava muito frio) e nem chegaram a
perceber que ele já havia esquentado de novo. E então chegaram outros vizinhos.
Esses eram mais tímidos (usavam roupas), possuíam uma pele fina e de várias
cores (alguns eram de pele branca, outros eram pretos), alguns tinham pêlos e
cabelos, outros não, e diziam que eram filhos de uma raça que chamavam de “Adanians”, ou filhos de Adan. Eles não
eram tão espertos, fortes ou bonitos quanto os Drakonians, mas eram mais
bonzinhos. Na verdade, acho que eles nem sabiam que os Drakonians já haviam
descoberto antes o planeta Água, por isso eles acabaram ficando (os Adanians
têm muito medo dos Drakonians, com toda a razão). E então, quando os Drakonians
ficaram sabendo que os Adanians haviam feito uma colônia no planeta Água - e
que suas crias já estavam aprendendo a falar - ficaram muito zangados. Muito,
muito zangados.
E foi então que fizeram um plano.
Trouxeram escondidos para o planeta Água uma máquina gigante, que fez um furo
tão grande no planeta que esse furo chegou até o núcleo de lava no centro dele!
Então eles ligaram a máquina, e a bola de fogo que fica no meio do planeta
esquentou tanto, mas tanto, que o planeta começou a inchar como um balão!
Inchou tanto que ele rachou, e as partes secas dele começaram a se separar.
Quando isso aconteceu, acabou sendo destruído (acho que os Drakonians fizeram
isso de propósito) a cidade mais bonita do planeta Água, que era habitada pelos
bichos mais inteligentes dos Adanians. Essa cidade, se não me engano, era
chamada de “Atlas”, ou “Atlantis”, não me lembro mais com certeza... Mas o
problema principal é que isso fez com que ocorram ocasionalmente tremores
nessas rachaduras até hoje, nesse planeta. Uma pena!...
Com toda essa confusão os Adanians foram
embora assustados (sabiam que isso era obra dos Drakonians e fugiram
apavorados) e então os Drakonians resolveram que em vez de expulsarem os
descendentes dos Adanians (que eram chamados de “Humanus”), eles iriam ensiná-los (aos poucos que quisessem) seus
costumes. E foi o que fizeram.
Como os Drakonians eram muito diferentes
dos Adanians e dos Humanus (por possuírem sangue frio, escamas, caras de
lagartos e por serem verdes) eles resolveram aparecer para os Humanus usando
grandes máscaras, para não assustá-los tanto. E então fizeram essas máscaras
copiando as caras dos bichinhos que os Adanians haviam inventado para fazerem
companhia e servirem de alimento e trabalho para eles: O Drakonian chamado Ra usou uma máscara que imitava uma águia,
o que se chamava An-Ubis colocou uma
que imitava um coiote, e por aí foi. Ensinaram-os a construírem casas parecidas
com as deles (em formato piramidal), a transformarem pedras e grãos que se
encontram pelo chão e na beira dos rios em armas de metais, e quais eram as
plantas que curavam e quais as que matavam, traziam doenças, ou eram portais
para outras dimensões, além de muitos outros ensinamentos bem legais.
Até que, em um belo dia, os Adanians
resolveram mandar um filho escondido ao planeta Água para também ensinar aos
Humanus. Para fazê-lo, o chefe dos Adanians resolveu que precisaria de uma
amostra genética que fosse grande e consistente o bastante para poder ser usado
em muitos experimentos, e (claro) que não fizesse tanta falta posteriormente ao
seu dono.
Calculou que uma de suas costelas
flutuantes poderia ser facilmente removida cirurgicamente, sem muita dor e/ou
complicações. Fizeram uma inseminação artificial em uma “humana”, e no dia do
nascimento da criança desceram com uma nave até bem perto do local para verem o
nascimento (a nave foi confundida por uma estrela pelos “humanos”). Essa
criança foi chamada de “Ieshoua”, se
não me engano. Era um rapaz muito especial, de grandes olhos tristes e voz
calma e melodiosa, bonito como o mais bonito dos Adanians eram. Pelo plano dos
Adanians, essa criança logo se tornaria um homem que deveria ensinar aos
“humanus” a serem pacíficos, e ao mesmo tempo não acreditarem nos ensinamentos
dos Drakonians, que falavam em “deuses” e “igrejas” e “templos”... Claro que
esse Ieshoua foi castigado, condenado injustamente e assassinado.
Os Adanians, quando viram que os Humanus
judiaram sem piedade do filho amado que eles mandaram para salvá-los, então
decidiram que os Humanus já estavam degenerados pelos Drakonians e que
deveriam, também então, serem exterminados para darem lugar a algo melhor. Aí,
quando a nave dos Adanians já estava bem próxima e preparada para começar a
disparar e acabar com tudo, Ieshoua olha para cima e pede aos Adanians: “Perdoai-os, eles não sabem o que fazem.”
E como os Adanians amavam muito ao seu filho amado Ieshoua, fez o que ele pediu
e poupou a vida daqueles seres ignorantes, apenas destruindo um templo que
ficava próximo, como prova de seu poder. Ieshoua foi morto, mas a sua morte
transformou-o em um mártir, e depois que os Adanians desceram com a nave e
resgataram o corpo dele todos acharam que ele havia ressuscitado. Estava
criada, ali, a religião que acabaria com o domínio dos Drakonians sobre a
população humana, mas o antídoto, com o tempo, foi distorcido de tal forma por
humanos gananciosos e degenerados, que o “cristianismo” – com o tempo -
tornou-se tão prejudicial á paz quanto a religião dos lagartos de máscaras. Mas
isso ainda não era o pior.
De repente, idealizada por um grupo de
intelectuais greco-egípcios humanus (sim, eles já estavam bastante sabidos
nessa época), surgiu uma fraternidade primitiva chamada “Os Construtores da
Casa”. Essa fraternidade foi criada por eles como uma forma de os intelectuais
bem-sucedidos deles poderem unir-se para favorecimentos mútuos, fortificando-se
com essa aliança pelos benefícios recíprocos e pelo subseqüente (e inevitável)
monopólio econômico e político da região em que eles se instalavam. Não preciso
dizer que, em pouquíssimo tempo, eles já estavam dominando financeiramente todo
o planeta Água. Principalmente depois que conquistaram o país mais rico desse
planeta, que é aquele que tem uma estátua enorme de uma mulher iluminando as
trevas com uma tocha de luz.
E como o Universo está em constante
transformação, e nada permanece inalterado e sem evolução, com o tempo os
próprios Drakonians começaram a deixar de serem tão frios e egoístas, e alguns
deles até começaram a querer ajudar a “humanidade”. Claro que escondidos, sem
deixar que ninguém os visse. Nem os outros Drakonians. É isso mesmo, alguns
deles cansaram de serem malvados, e começaram a querer ajudar aos outros, até
mesmo aos humanus! (Talvez eles tenham percebido que o poder só corrompe, e que
a religião só separa.) E perceberam que para poderem ajudar eles teriam que se
disfarçarem de humanus. Não teriam mais caras de lagartos (por mais bonitos que
eles se achavam), aprenderiam a falar as línguas das pessoas e começariam a
usar roupas. Até que não seria tão difícil. Seria até mesmo – por que não? - um
tanto divertido.
Parte final: Chegam os Grays; o Acordar da
Outra Metade
Esses Drakonians rebelados se separaram e
tomaram rumos independentes, cada qual agindo por si só. Nenhum deles era
parte, agora, de uma raça ou fraternidade, com um credo ou um território
específico. Agora, eles eram apenas “Os Habitantes do Planeta Água”. Como todos
os outros seres ou bichos. Todos irmãos, ligados pelo mesmo planeta. (Alguns
desses rebelados eram chamados de “Romas” há muito tempo atrás, não sei bem o
por quê.)
Com o tempo, a maior parte deles
entregou-se á arte. Alguns começaram a escrever livros estranhos (de homens que
viravam baratas, de príncipes que viravam barqueiros, de loucos que pensavam
que eram cavaleiros andantes, de índios mazatecos que viajavam para outras
dimensões...) e outros viraram músicos (quatro deles foram chamados de “Os
Besouros”, acredite se quiser, e um outro era chamado de “O Camaleão”. Muito
gozado, não?).
E decidiram que, a partir de então, eles
seriam nômades e rebeldes, mas tudo o que fizessem seria para despertar os
humanus para o “Acordar da Outra Metade”. Eles acreditavam que todos os Humanus
ainda estavam meio dormentes, e chegavam até mesmo a dizer que mais da metade
do cérebro deles ainda estava atrofiada. Como isso seria possível?... Que a
maioria deles estivesse nascendo e morrendo, sem nem ao menos despertarem suas
próprias mentes em sua totalidade? A quê se deveria essa dormência, esse
“atrofiamento” mental?
Agora prestem atenção, que estamos
chegando ao final desta nossa história. Muitos e muitos anos se passam, até que
o povo dos Humanus finalmente chega a um estágio avançado de tecnologia
científica que os aproxima (pelo menos vagamente) ao de seus criadores
Adanians, e aos dominadores Drakonians. Os humanus já têm um avançado
conhecimento de medicina, química e mecatrônica. Começam a vagamente perceber
conceitos básicos de mecânica quântica e relatividade do espaço-tempo. E –
finalmente - começam a revolução nano-tecnológica e eletromagnética.
O final de todo esse vagalhão de
conhecimento fez com que o povo dos Humanus (que até então eram o povo mais
primitivo de todos) chegasse a um nível de evolução tecnológica que os
disponibilizariam a serem capazes de realizar o – até então – inimaginável: Os primitivos humanus estavam criando,
eletronicamente, uma inteligência. Uma inteligência artificial, feita de
códigos binários – “zeros” e “uns” – mas uma inteligência. Ou seja, uma idéia
abstrata autoconsciente contínua, capaz de discernir, criticar e escolher. E –
Deus nos perdoe – talvez até mesmo capaz de amar.
E a maioria dos humanus - em sua
ingenuidade e inconseqüência – continua sua jornada pela Via-Láctea, sem ao menos perceber que seus cérebros ainda estão
praticamente desligados, de que estão sendo vigiados ao longe pelos Adanians,
de que estão misturados com os Drakonians (que agora usam pele humana, e cuja
maioria deles nem ao menos se lembra de que outrora fora um réptil) e do mais
gozado (e estranho) de tudo: Os cabeçudos cinzentos de olhos negros enormes (os
“Grays”), são apenas o estágio final da tecnologia de inteligência artificial
gerada pelos próprios humanus, ou seja: Os Grays são robôs criados pelos
próprios humanus, que num futuro - talvez não muito distante - já obtiveram os
conhecimentos de espaço-tempo o bastante para irem ao passado (nosso presente)
conhecer (e talvez ajudar) aos seus criadores. Dá pra acreditar nisso?
E por hoje é só, garotos. Nossa história
termina aqui, por ela ainda estar acontecendo...
O final dela? Só o futuro dirá. Ou,
talvez, os Grays.
Eu, meus amigos, preciso recarregar e
desfragmentar meus arquivos. Boa noite, e bons sonhos.
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9 comentários:
“O que chamamos um ‘objeto voador não identificado’ não é na realidade nem um objeto, e nem uma coisa voadora. De fato, não se pode falar de objeto quando uma entidade física se materializa num determinado local, ou ocupa no mesmo instante o mesmo espaço que uma outra entidade. É somente em alguns casos particulares que a tecnologia ‘OVNI’ se apresenta sob a forma de uma aparelho material possuindo propriedades físicas tradicionais.
Os ‘OVNIS’ foram vistos durante toda a história conhecida e receberam sempre uma explicação em termos da cultura em voga. Na Antigüidade, seus ocupantes eram considerados deuses; na Idade Média, eram tidos por magos; no século 19 por gênios da invenção. E finalmente, em nossa época, vistos como visitantes alienígenas.
O fenômeno poderia ter as mesmas características de uma visita extraterrena e basear-se, na realidade, em uma tecnologia bastante evoluída num sentido muito complexo (utilizando, por exemplo, para sua locomoção a estrutura espaço-tempo, ou tendo a sua origem num hipotético “universo paralelo”).
A chave da compreensão do fenômeno reside nos efeitos físicos produzidos por ele, ou na transformação da consciência psíquica gerada entre aqueles que o testemunharam. A proporção das pessoas que revelaram ou publicaram os detalhes dessas experiências é tão pequena porque a grande maioria da população conserva a experiência como pessoal.
Trata-se de ‘realidades psíquicas’, de fenômenos que modificam a própria realidade, e que são oriundos de uma força que procura modificar a humanidade.”
Jacques Vallée, “Le Collège Invisible”
Essa história explica muita coisa!! rsrs
Parabéns Saides!!
Que possamos caminhar com e na direção do amor, da liberdade, da união, do equilíbrio, da abundância, essa realidade que escolho!!! que possamos nos libertar das cadeias da dualidade!!!
Conte-me mais sobre o tão falado alinhamento planetario (no Brasil, hahah).
Muito bom teu conto, Saides... uma "ficção" muito bem contada... Mas será que foram os Drakonians que ensinaram a construir casas em formato piramidal aos Humanus? Não teriam sido os Adonians? É teu primeiro conto que leio. O li sem pesar nenhum... uma escrita muito agradável!!! É que a temática me toca muito, sou supeito, rs
VocÊs tem olhado para o céu ultimamente? Pois deveriam...
Depois de uma vez, entendido e compreendido o fato de não estarmos sozinhos no Universo, se tratando de formas de vidas, inteligencia e tecnologia! Qual seria o próximo passo? Tentar entender e fazer parte de uma consciência universal, ou utilizar de tais informações para nos capacitar e nos tornar ainda, e cada vez mais individualizados e hostis?
interessante comentário, Marcelo. Isso nos faz pensar sobre de que forma deveremos reagir a algum repentino Contato Imediato Grau 3 (na linguagem da ufologia o "grau 3" especifica como sendo um contato direto, face a face, com outra inteligência não terrestre). quanto tempo ainda falta para a humanidade possuir o preparo psicológico necessário para descobrir que "as coisas não são tão simples como elas pensam"? Ensina-se na escola que existem doze planetas orbitando em nosso sistema solar e todos acreditam sem terem visto por si mesmos... e se alguém em algum lugar qualquer do planeta construísse uma nave por si própria a saísse da Terra, e finalmente comprovasse que TUDO O QUE NOS ENSINARAM NA ESCOLA É MENTIRA?
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