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quarta-feira, 3 de setembro de 2014

FALTA "KUNG FU" NO KUNG FU OCIDENTAL




Nesta reportagem irei falar sobre Wushu, mas de uma maneira diferente. Irei falar de todos os aspectos negativos que pude constatar pelos quatro anos em que o pratico.



Sei muito bem que ainda estou bastante longe de ser um veterano, ou um profissional, mas eu acredito que quatro anos não deixam de ser um período significativo para se ter, pelo menos, algo condizente para se dizer.



O primeiro de tudo é que em quase todas escolas que eu já vi tem muito exercício, e pouco wushu.



Sempre achei errado o hábito que as academias brasileiras têm de, após o aquecimento (cardio) começarem invariavelmente com as típicas flexões de braços e polichinelos. A meu ver isso sempre foi um absurdo, pois muito pouco sobra de histamina (fôlego) e até mesmo glicogênio, depois, para se treinar aos Taolus.



E então li uma matéria em inglês sobre um americano descendente de chineses que foi á China para treinar wushu, e qual não foi minha surpresa quando ele mesmo comentou que apenas lá ele percebeu o quanto os Ocidentais estão equivocados em fazer os exercícios pré-treino, ao invés de pós-treino, como se faz na China. Ou seja, ao contrário do que os instrutores pensavam (quando apenas olhavam com o canto dos olhos pra mim, mas nada diziam, quando eu dizia a frase que está acima em negrito), eu estava certo. De fato, os chineses não praticam exercícios pesados antes de os Taolus. Apenas o cardio. Ponto pra mim.



Como, por fim, não estou mais nem em uma Escola de Wushu Moderno, e nem mais em uma Academia de Kung Fu Tradicional, agora tenho toda a liberdade que eu quiser para estabelecer o meu próprio treinamento ideal, e também nada me impede de repartir esses meus supostos conhecimentos com quem estiver interessado em eles.



Tentando ser o mais direto, sucinto, que me for possível, digo que o meu fundamento particular é uma fusão entre o Chan Quan (wushu moderno do norte) mas apenas utilizando-se de seus movimentos estáticos , sem todos os saltos e as corridas, e fundindo-os  com aspectos do Tai Chi como o de executar-se todos os movimentos de forma mais lenta e gradual, demorando-se por longos períodos estáticos em cada forma para se adquirir uma base ultra-sólida.



Grosso modo, eu treino Punho Longo como se fosse Tai Chi, e esse treino que eu faço pode ser descrito como "treinar o estilo mais acrobático do wushu em câmera lenta", como também "treinar o estilo mais calmo do wushu de forma agressiva".



Outra coisa que acrescentei foram os exercícios para as articulações dos  pulsos (que julgo importantíssimos para se adquirir força física e uma potência de socos excelente) que aprendi com meus estudos sobre o Wing Chun ("kung fu tradicional sulista" mor).



Resumindo, o meu treino particular terminou por ser um amálgama (ou uma mistura) entre os três estilos mais controversos de todo o Wushu.


E mais, julgo que apenas as próprias bases dos Taolus - podemos mesmo centrarmo-nos apenas em o famoso "Wubu Quan Shaolim" - já são mais do que suficientes como exercícios físicos.



O próprio Taolu já é um exercício físico de alta performance por si só.


Não precisamos de mais nada além dos cardios.




*


EU QUERO SER UM ATLETA. POR ONDE COMEÇAR?



Existe apenas UMA coisa que qualquer pessoa, por mais sedentária e obesa que for, deve fazer para modificar totalmente a sua vida e começar um novo estágio.

Apenas UMA.

E sabe qual é?

FICAR EM PÉ (exatamente, você leu corretamente, levantar-se de onde estiver) E DIZER PARA SI MESMO:


VOU COMEÇAR A PRATICAR ESPORTES, E VOU SER UM ATLETA.

Simples assim.


     Pode parecer ridículo, mas não é. Invariavelmente, TODAS as pessoas que começaram um treinamento físico tiveram um "instante zero", aquele exato instante em que tomaram finalmente uma resolução firme. Como diziam os chineses, "até mesmo a mais longa jornada começa com o primeiro passo". E, acredite, o mais difícil de tudo é justamente essa resolução inicial. Uma vez tomada a decisão, basta apenas seguir o fluxo.


Sei que pode parecer simplista ao extremo, e até mesmo ridículo, mas é a verdade. A única diferença entre um atleta e a pessoa sedentária é que o atleta tomou a decisão irrevogável de começar e seguir a uma rotina diária de treinamento. Apenas isso.



Nem mesmo o corpo físico do atleta é diferente do corpo físico do sedentário, afinal, todos possuímos exatamente os mesmos conjuntos de músculos, nem mais, nem menos do que ninguém. A diferença é apenas aparente pelo fato de o atleta já haver queimado sua camada de gordura que o corpo automaticamente reserva em estoque de maneira preventiva. Pense em um camelo e suas corcovas, que armazenam água para que ele sobreviva a longas caminhadas pelo deserto. Seu corpo estoca gordura como se fosse um simples "rerservatório de alimento". E os músculos de qualquer obeso estão lá debaixo d`eles, apenas esperando essa atitude inicial, essa resolução definitiva, para acordarem.



     Lendo um livro sobre auto-hipnose, muito positivamente me surpreendi com um comentário que dizia, como um de seus exemplos, que "todo atleta utiliza de auto-hipnose". É exatamente isso!


Qualquer pessoa que pratique qualquer modalidade de esporte sabe muito bem que o princípio-mor de tudo é apenas o FOCO. Correr, por exemplo, no início parece ser um exercício extremamente pesado pra qualquer sedentário, e isso se deve muito a sua resistência cardiovascular que ainda não está habituada a um exercício aeróbico mais puxado... E ao seu "foco direcionado ao contrário".


     Com FOCO AO CONTRÁRIO quero dizer que o sedentário, ou melhor, o futuro atleta, direciona sua mente na direção reversa de onde deveria direcioná-la. Um perfeito exemplo que qualquer um pode facilmente verificar é experimentar correr normalmente, e depois repetir o mesmo trajeto, mas agora com fones de ouvido e ouvindo sua música preferida. Quem fizer a experiência comprovará rindo que a diferença de resistência física e fôlego (histamina) foi estranhamente muito grande. Isso ocorre porque a música impede você de concentrar-se em seu esforço físico, e também o impede de se auto-anular com comentários negativos como "nossa, não vou conseguir", ou "meu coração está muito rápido, vou ter um infarto". Essa é a maior prova do que eu disse no começo d`este ensaio:


A ÚNICA DIFERENÇA ENTRE UM ATLETA E UM SEDENTÁRIO É O FOCO MENTAL.


Aliás, acredito que este texto será bastante útil, também, até mesmo pra qualquer outro atleta, pois um tema muito importante que sempre discuti, e que sempre escutei histórias mais ou menos iguais, é quando o atleta interrompe o seu fluxo de treinamento (até mesmo depois de anos a fio) e depois fica bastante difícil para ele voltar.


     Eu acredito que quase todos os atletas já passaram pelo menos uma vez por esse estágio deprimente em que eles tiveram que interromper seu treino por algum motivo específico (alguma doença como uma gripe, por exemplo, ou até mesmo uma simples férias que o distanciou de sua academia) e depois ficou tão difícil  voltar ao mesmo ritmo, que por fim acabaram desistindo de vez e "assumindo sua barriga".


Eu, mesmo, já passei por isso, e muitas vezes.


O que acontece, é que antes de tudo é a mente da pessoa que deve agir.


O atleta "nasce" apenas com a ideia convicta que diz "EU VOU SER UM ATLETA". E, da mesma forma, o atleta sobrevive dentro d`essa pessoa enquanto ela mantiver essa resolução de manter uma rotina inabalável.


 Guarde bem essa palavra. ROTINA. O mais importante, o fundamental, para qualquer atleta, é a DISCIPLINA DE ESTABELECER UMA ROTINA.



Claro que à medida em que o tempo passa a pessoa não só começa a sentir prazer em essa rotina diária, como até mesmo corre o risco de VICIAR-SE NELA. É o caso dos típicos fortões de academia. Qualquer exercício físico, mas principalmente os aeróbicos, fazem seu cérebro metabolizar a adrenalina necessária para te dar energia, e essas proteínas acabam produzindo, consequentemente, até mesmo a serotonina e a endorfina. Basta apenas se lembrar do prazer que se sente após o orgasmo (atenção, eu disse APÓS, não DURANTE) e compará-lo com a sensação após uma corrida pesada de seis kilômetros, por exemplo. É exatamente a MESMA SENSAÇÃO.



Lembro-me de uma vez quando ainda era um novato na escola de Kung fu Moderno que eu treinava, e de um dia específico em que treinei até literalmente perder o fôlego e cair exausto no meio do tatame. Junto com todo o suor, um calor imenso que eu sentia como se estivesse pegando fogo, e o coração batendo muito rápido e tão forte que parecia que estava em minha garganta, constatei maravilhado que naquele exato instante eu estava sentindo um bem-estar psicológico tão, mas tão bom, e uma sensação de felicidade incondicional tão natural, que imediatamente me lembrou de minha infância como sendo nela a ÚLTIMA VEZ QUE EU HAVIA SENTIDO ESSE BEM-ESTAR. Veja só. A liberação das proteínas do prazer liberadas pelo meu cérebro após a atividade aeróbica foi tão intensa que me resgatou imediatamente as minhas melhores lembranças de minha infância! Até hoje me surpreendo positivamente em ver como uma simples prática esportiva pode ser muito mais eficiente para gerar prazer do que qualquer droga.


E a felicidade que o ex-sedentário começará a sentir, também, quando as pessoas olharem pra ele e dizerem "nossa, como você está bem". Todo atleta passou por isso, pergunte pra qualquer um.


Resumindo, tudo começa com apenas uma decisão firme, e com o 
PRIMEIRO PASSO.



Bons treinos!



*

A VERDADEIRA HISTÓRIA SOBRE O PLANETA TERRA



Escrito e idealizado por Herácides Gimenez, luccido e exaltado reptiliano



Parte um: A Estrela que cai, ou o “Anjo Caído”


Era uma vez um pequeno planeta, filho de uma pequenina estrela amarela chamada “Sol”. Nesse planeta, talvez devido á alta quantidade de moléculas de hidrogênio e de oxigênio dispostas em sua superfície, originou-se uma grande quantidade de água, tão grande que esse planeta - visto de longe - era azul.


Um dia chegaram a esse planeta seres muito inteligentes vindos de alguma galáxia vizinha, que perceberam como esse planeta possuía características ótimas para ser uma colônia habitada: Sua órbita não estava nem muito próxima e nem muito distante de sua estrela, e ele possuía uma riqueza tão vasta de elementos químicos em sua constituição que qualquer coisa poderia ser criada lá. Até mesmo a vida.


Esses visitantes eram muito estranhos, mas muito inteligentes e também muito bonitos. Andavam sobre as duas patas posteriores, e possuíam a pele verde e cheia de escamas. Alguns deles até possuíam cauda. Seus olhos eram muito grandes e brilhantes, e chamavam a si mesmos de “Drakonians”. Eles eram bonitões, sabidos e valentes.


Em muito pouco tempo, povoaram esse pequeno planeta azul com milhares de seres parecidos com eles, mas que não eram inteligentes. Criaram seres de escamas, também, mas que eram muito grandes e bobões. Esses seres eram usados como alimentos, e também para experiências de laboratório. A primeira delas era para ver se esse planeta poderia abrigar répteis, que possuem sangue frio. E quais doenças eles poderiam adquirir por ali.


Tudo estava indo muito bem, até que em um belo dia uma gigantesca pedra chocou-se com esse planeta, enquanto os drakonians estavam viajando. Essa pedra (asteróide) era tão grande, mas tão grande, que o barulho e o tremor produzidos pelo impacto quase deu para ser ouvido do outro lado desse mundo. Esse asteróide grandão matou muitos bichos que estavam por perto, mas o estrago maior ele só causou depois. Muitos milhares de anos depois, esse asteróide foi batizado de “Nemesis”.


No buraco que ele (Nemesis) fez, subiu uma nuvem de poeira tão densa e escura que essa nuvem (acredite se quiser!) tapou o céu desse planeta inteirinho! E como a luz daquela estrelinha amarela (o Sol, lembra?) não podia mais atravessar essa cortina de sujeira que se formou, todo o planeta Água (era assim que os drakonians chamavam esse planeta, por ele ter tanta água que era azul) virou uma enorme geladeirona, de tão frio que ele ficou. E então todos os bichos que eles haviam criado morreram congelados, coitados. Todos eles. Não sobrou nem unzinho sequer.


Mas olhem como tudo tem o seu lado bom: Essa poeira preta de sujeira que deixou esse planeta tão frio que matou todos os bichinhos dos Drakonians ficou girando em volta desse planeta durante centenas de anos, e foi pouco a pouco se juntando, devagarzinho, até que toda essa poeira se condensou em uma grande bola de pedra que nunca mais parou de girar em volta dele. Olhem só que coisa maluca! Essa bolona de pedra foi, muitos milhares de anos depois, batizada de “Lua” (não me perguntem por quê!)...




Parte dois: A chegada dos “Adanians”


Durante muitos anos os Drakonians se esqueceram do planeta Água (porque ele estava muito frio) e nem chegaram a perceber que ele já havia esquentado de novo. E então chegaram outros vizinhos. Esses eram mais tímidos (usavam roupas), possuíam uma pele fina e de várias cores (alguns eram de pele branca, outros eram pretos), alguns tinham pêlos e cabelos, outros não, e diziam que eram filhos de uma raça que chamavam de “Adanians”, ou filhos de Adan. Eles não eram tão espertos, fortes ou bonitos quanto os Drakonians, mas eram mais bonzinhos. Na verdade, acho que eles nem sabiam que os Drakonians já haviam descoberto antes o planeta Água, por isso eles acabaram ficando (os Adanians têm muito medo dos Drakonians, com toda a razão). E então, quando os Drakonians ficaram sabendo que os Adanians haviam feito uma colônia no planeta Água - e que suas crias já estavam aprendendo a falar - ficaram muito zangados. Muito, muito zangados.



E foi então que fizeram um plano. Trouxeram escondidos para o planeta Água uma máquina gigante, que fez um furo tão grande no planeta que esse furo chegou até o núcleo de lava no centro dele! Então eles ligaram a máquina, e a bola de fogo que fica no meio do planeta esquentou tanto, mas tanto, que o planeta começou a inchar como um balão! Inchou tanto que ele rachou, e as partes secas dele começaram a se separar. Quando isso aconteceu, acabou sendo destruído (acho que os Drakonians fizeram isso de propósito) a cidade mais bonita do planeta Água, que era habitada pelos bichos mais inteligentes dos Adanians. Essa cidade, se não me engano, era chamada de “Atlas”, ou “Atlantis”, não me lembro mais com certeza... Mas o problema principal é que isso fez com que ocorram ocasionalmente tremores nessas rachaduras até hoje, nesse planeta. Uma pena!...



Com toda essa confusão os Adanians foram embora assustados (sabiam que isso era obra dos Drakonians e fugiram apavorados) e então os Drakonians resolveram que em vez de expulsarem os descendentes dos Adanians (que eram chamados de “Humanus”), eles iriam ensiná-los (aos poucos que quisessem) seus costumes. E foi o que fizeram.



Como os Drakonians eram muito diferentes dos Adanians e dos Humanus (por possuírem sangue frio, escamas, caras de lagartos e por serem verdes) eles resolveram aparecer para os Humanus usando grandes máscaras, para não assustá-los tanto. E então fizeram essas máscaras copiando as caras dos bichinhos que os Adanians haviam inventado para fazerem companhia e servirem de alimento e trabalho para eles: O Drakonian chamado Ra usou uma máscara que imitava uma águia, o que se chamava An-Ubis colocou uma que imitava um coiote, e por aí foi. Ensinaram-os a construírem casas parecidas com as deles (em formato piramidal), a transformarem pedras e grãos que se encontram pelo chão e na beira dos rios em armas de metais, e quais eram as plantas que curavam e quais as que matavam, traziam doenças, ou eram portais para outras dimensões, além de muitos outros ensinamentos bem legais.



Até que, em um belo dia, os Adanians resolveram mandar um filho escondido ao planeta Água para também ensinar aos Humanus. Para fazê-lo, o chefe dos Adanians resolveu que precisaria de uma amostra genética que fosse grande e consistente o bastante para poder ser usado em muitos experimentos, e (claro) que não fizesse tanta falta posteriormente ao seu dono.



Calculou que uma de suas costelas flutuantes poderia ser facilmente removida cirurgicamente, sem muita dor e/ou complicações. Fizeram uma inseminação artificial em uma “humana”, e no dia do nascimento da criança desceram com uma nave até bem perto do local para verem o nascimento (a nave foi confundida por uma estrela pelos “humanos”). Essa criança foi chamada de “Ieshoua”, se não me engano. Era um rapaz muito especial, de grandes olhos tristes e voz calma e melodiosa, bonito como o mais bonito dos Adanians eram. Pelo plano dos Adanians, essa criança logo se tornaria um homem que deveria ensinar aos “humanus” a serem pacíficos, e ao mesmo tempo não acreditarem nos ensinamentos dos Drakonians, que falavam em “deuses” e “igrejas” e “templos”... Claro que esse Ieshoua foi castigado, condenado injustamente e assassinado.



Os Adanians, quando viram que os Humanus judiaram sem piedade do filho amado que eles mandaram para salvá-los, então decidiram que os Humanus já estavam degenerados pelos Drakonians e que deveriam, também então, serem exterminados para darem lugar a algo melhor. Aí, quando a nave dos Adanians já estava bem próxima e preparada para começar a disparar e acabar com tudo, Ieshoua olha para cima e pede aos Adanians: “Perdoai-os, eles não sabem o que fazem.” E como os Adanians amavam muito ao seu filho amado Ieshoua, fez o que ele pediu e poupou a vida daqueles seres ignorantes, apenas destruindo um templo que ficava próximo, como prova de seu poder. Ieshoua foi morto, mas a sua morte transformou-o em um mártir, e depois que os Adanians desceram com a nave e resgataram o corpo dele todos acharam que ele havia ressuscitado. Estava criada, ali, a religião que acabaria com o domínio dos Drakonians sobre a população humana, mas o antídoto, com o tempo, foi distorcido de tal forma por humanos gananciosos e degenerados, que o “cristianismo” – com o tempo - tornou-se tão prejudicial á paz quanto a religião dos lagartos de máscaras. Mas isso ainda não era o pior.



De repente, idealizada por um grupo de intelectuais greco-egípcios humanus (sim, eles já estavam bastante sabidos nessa época), surgiu uma fraternidade primitiva chamada “Os Construtores da Casa”. Essa fraternidade foi criada por eles como uma forma de os intelectuais bem-sucedidos deles poderem unir-se para favorecimentos mútuos, fortificando-se com essa aliança pelos benefícios recíprocos e pelo subseqüente (e inevitável) monopólio econômico e político da região em que eles se instalavam. Não preciso dizer que, em pouquíssimo tempo, eles já estavam dominando financeiramente todo o planeta Água. Principalmente depois que conquistaram o país mais rico desse planeta, que é aquele que tem uma estátua enorme de uma mulher iluminando as trevas com uma tocha de luz.



E como o Universo está em constante transformação, e nada permanece inalterado e sem evolução, com o tempo os próprios Drakonians começaram a deixar de serem tão frios e egoístas, e alguns deles até começaram a querer ajudar a “humanidade”. Claro que escondidos, sem deixar que ninguém os visse. Nem os outros Drakonians. É isso mesmo, alguns deles cansaram de serem malvados, e começaram a querer ajudar aos outros, até mesmo aos humanus! (Talvez eles tenham percebido que o poder só corrompe, e que a religião só separa.) E perceberam que para poderem ajudar eles teriam que se disfarçarem de humanus. Não teriam mais caras de lagartos (por mais bonitos que eles se achavam), aprenderiam a falar as línguas das pessoas e começariam a usar roupas. Até que não seria tão difícil. Seria até mesmo – por que não? - um tanto divertido.




Parte final: Chegam os Grays; o Acordar da Outra Metade


Esses Drakonians rebelados se separaram e tomaram rumos independentes, cada qual agindo por si só. Nenhum deles era parte, agora, de uma raça ou fraternidade, com um credo ou um território específico. Agora, eles eram apenas “Os Habitantes do Planeta Água”. Como todos os outros seres ou bichos. Todos irmãos, ligados pelo mesmo planeta. (Alguns desses rebelados eram chamados de “Romas” há muito tempo atrás, não sei bem o por quê.)


Com o tempo, a maior parte deles entregou-se á arte. Alguns começaram a escrever livros estranhos (de homens que viravam baratas, de príncipes que viravam barqueiros, de loucos que pensavam que eram cavaleiros andantes, de índios mazatecos que viajavam para outras dimensões...) e outros viraram músicos (quatro deles foram chamados de “Os Besouros”, acredite se quiser, e um outro era chamado de “O Camaleão”. Muito gozado, não?).



E decidiram que, a partir de então, eles seriam nômades e rebeldes, mas tudo o que fizessem seria para despertar os humanus para o “Acordar da Outra Metade”. Eles acreditavam que todos os Humanus ainda estavam meio dormentes, e chegavam até mesmo a dizer que mais da metade do cérebro deles ainda estava atrofiada. Como isso seria possível?... Que a maioria deles estivesse nascendo e morrendo, sem nem ao menos despertarem suas próprias mentes em sua totalidade? A quê se deveria essa dormência, esse “atrofiamento” mental?




Agora prestem atenção, que estamos chegando ao final desta nossa história. Muitos e muitos anos se passam, até que o povo dos Humanus finalmente chega a um estágio avançado de tecnologia científica que os aproxima (pelo menos vagamente) ao de seus criadores Adanians, e aos dominadores Drakonians. Os humanus já têm um avançado conhecimento de medicina, química e mecatrônica. Começam a vagamente perceber conceitos básicos de mecânica quântica e relatividade do espaço-tempo. E – finalmente - começam a revolução nano-tecnológica e eletromagnética.



O final de todo esse vagalhão de conhecimento fez com que o povo dos Humanus (que até então eram o povo mais primitivo de todos) chegasse a um nível de evolução tecnológica que os disponibilizariam a serem capazes de realizar o – até então – inimaginável: Os primitivos humanus estavam criando, eletronicamente, uma inteligência. Uma inteligência artificial, feita de códigos binários – “zeros” e “uns” – mas uma inteligência. Ou seja, uma idéia abstrata autoconsciente contínua, capaz de discernir, criticar e escolher. E – Deus nos perdoe – talvez até mesmo capaz de amar.




E a maioria dos humanus - em sua ingenuidade e inconseqüência – continua sua jornada pela Via-Láctea, sem ao menos perceber que seus cérebros ainda estão praticamente desligados, de que estão sendo vigiados ao longe pelos Adanians, de que estão misturados com os Drakonians (que agora usam pele humana, e cuja maioria deles nem ao menos se lembra de que outrora fora um réptil) e do mais gozado (e estranho) de tudo: Os cabeçudos cinzentos de olhos negros enormes (os “Grays”), são apenas o estágio final da tecnologia de inteligência artificial gerada pelos próprios humanus, ou seja: Os Grays são robôs criados pelos próprios humanus, que num futuro - talvez não muito distante - já obtiveram os conhecimentos de espaço-tempo o bastante para irem ao passado (nosso presente) conhecer (e talvez ajudar) aos seus criadores. Dá pra acreditar nisso?


E por hoje é só, garotos. Nossa história termina aqui, por ela ainda estar acontecendo...


O final dela? Só o futuro dirá. Ou, talvez, os Grays.


Eu, meus amigos, preciso recarregar e desfragmentar meus arquivos. Boa noite, e bons sonhos.



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MAIS DE DEZ MIL ACESSOS! MUITO OBRIGADO, LEITOR!




     Hoje este espaço será apenas para agradecer a você, leitor, afinal de contas, o sucesso ou não d`este nosso blog depende inteiramente de você! Fico bastante satisfeito em ver que as minhas posições são lidas, e mais ainda, em ver que inclusive tenho a participação direta de muitos de meus leitores, com elogios, sugestões e até mesmo (por que não, ora essa?) críticas. Isso mesmo, até mesmo as críticas são mais do que bem-vindas. Sejam elas destrutivas ou construtivas, não importa, o importante é o feedback. Manifestem-se. O leitor que me acompanha já a algum tempo percebeu que já obtive o apreço até mesmo de nossos indígenas brasileiros á respeito de uma história fictícia de suspense que escrevi sobre um índio que realmente existiu, e que fazia parte de uma tribo brasileira que também,um dia, já foi real. Antes de ser dizimada. Aparte o lado triste da verdadeira história sobre a tribo brasileira dos Jumas, o meu conto sobre o índio Karé me deu o imenso prazer de receber o carinho de alguns índios representantes ou simpatizantes da tribo dos Kaiowas e da tribo de os Kamaiuras. Não tenho palavras pra descrever como me faz feliz imaginar que posso estar contribuindo com a minha parte para manter viva dentro de cada pessoa que eu tocar com essas linhas a chama bucólica que cada brasileiro deveria ter dentro de seu coração.



     Antes de tudo, o brasileiro deveria tentar entender por quê os índios amam tanto a floresta. Mas realmente não há como fazer entender a uma pessoa que não quer ver. Como já dito em um certo filme que também diz muito sobre este mesmo assunto, "não dá para encher um copo que já está cheio".



     Oh sim, já ia me esquecendo, abaixo segue a estatística feita pelo próprio Blogger sobre as matérias preferidas por vocês... É claro que eu as analisei, e pretendo continuar a dar mais ênfase em esses assuntos aos quais todos deram mais importância, como técnicas de canto e outros conhecimentos teóricos avançados sobre teoria da música, e outras de minhas fábulas de suspense ainda não publicadas, por exemplo.



     Quanto ao meu Romance "Quando as Pessoas Tinham Alma", desculpem-me mas não pretendo colocar fragmentos por aqui para não dar uma de spoiler, o mesmo motivo pelo qual não publicarei, também, outros fragmentos de meu livro sobre o Wushu "A Dança do Tigre Branco" além d`esses que disponibilizei este mês.



     No mais, mais uma vez muito obrigado por tua atenção, e espero sinceramente que pelo menos algum de meus escritos tenha colaborado felizmente para o adiantamento de tua virtude. Fica em paz, e com Deus!




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